sexta-feira, dezembro 21, 2007

Boas festas e um Ano 2008..
Cheio de coisinhas boas..
Muita alegria,
Muita Paz,
Muita felicidade,
Saúde,
Amor...
UM NATAL E UM 2008 FANTABOLÁSTICO PARA TODOS!

domingo, dezembro 16, 2007


Bem me quer...
Mal me quer...
Olhar para ti, faz-me sorrir!
Olhar para ti, faz-me florir!
Bem me quer...
Mal me quer...
Olhas-me nos olhos, fico desnuda, transparente!
Olhas-me nos olhos, sinto-me alegre, radiante!
Bem me quer...
Mal me quer...
O teu rosto colado ao meu...sinto a ternura!
A tua pele colada na minha...sinto-me só tua!
Bem me quer...
Mal me quer...
Adormeces a meu lado, prenoito no teu sono!
Fico parada no tempo,encostada ao teu corpo!
Bem me quer...
Mal me quer...
Fico ali..parada no tempo..
Observo teus gestos, no silencio da noite!
Nas sombras do escuro, acalmo minha alma!
Do calor do teu corpo, alimento meu ser!
Bem me quer...
Mal me quer...
A teu lado, fecho os olhos e adormeço!
A meu lado, um narizinho encontado ao meu peito!
Junto a ti, me deleito!
Num momento..num gesto unico..eu e tu, em apenas um!
Tornamo-nos um ser perfeito!
Bem me quer...
Mal me quer...
Páro o tempo...
Perco as horas...
Porque quero...
Porque gostas...
Bem me quer....
Grito ao mundo que te amo!

De mim...pa ti! GOSTO-TE MUITO!

Posso te falar dos sonhos
Das flores
De como a cidade mudou
Posso te falar do medo
Do meu desejo, do meu amor...

Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver
No céu a Lua
Que um dia eu te dei...

Gosto de fechar os olhos
Fugir no tempo
De me perder
Posso até perder a hora
Mas sei
Que já passou das seis...

Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua
A Lua que eu te dei...

Pra brilhar
Por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor...

Eu posso falar
Da tarde que cai
E aos poucos deixa ver
No céu a Lua
Que um dia eu te dei...

Pra brilhar
Por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu amor...

Durma bem
Me queira bem
Meu Amor...

A Lua que eu te dei!
[Ivete Sangalo]

Não precisa mudar

Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra que muda-las
Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor

Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou

Não precisa mudar...

[Ivete Sangalo]



segunda-feira, dezembro 10, 2007

domingo, dezembro 09, 2007












Antes de nós nos mesmos arvoredos

Passou o vento, quando havia vento,

E as folhas não falavam

De outro modo do que hoje.

Passamos e agitamo-nos debalde.

Não fazemos mais ruído no que existe

Do que as folhas das árvores

Ou os passos do vento.

Tentemos pois com abandono assíduo

Entregar nosso esforço à Natureza

E não querer mais vida

Que a das árvores verdes.

Inutilmente parecemos grandes.

Salvo nós nada pelo mundo fora

Nos saúda a grandeza

Nem sem querer nos serve.

Se aqui, à beira-mar, o meu indício

Na areia o mar com ondas três o apaga,

Que fará na alta praia

Em que o mar é o Tempo?

[Ricardo Reis]


Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.

O que sogue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"

Deus sabe, porque o escreveu.

[Fernando Pessoa]

AH, JÁ ESTÁ tudo lido,
Mesmo o que falta ler!

Sonho, e ao meu ouvido

Que música vem ter?

Se escuto, nenhuma.
Se não ouço ao luar
Uma voz que é bruma
Entra em meu sonhar

E esta é a voz que canta
Se não sei ouvir...
Tudo em mim se encanta
E esquece sentir.

O que a voz canta
Para sempre agora
Na alma me fica
Se a alma me ignora.

Sinto, quero, sei que
Só há ter perdido -

E o eco de onde sonhei-me

Esquece do meu ouvido.


[Fernando Pessoa]